quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Seria uma heresia fazer campanha nas Igrejas?

Publicado em: 30/11/2011
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

O assunto que iremos abordar é polêmico, pois a maioria das Igrejas faz campanha visando um determinado objetivo.

Nosso ponto de Vista inicial é o de que se Deus quiser operar um milagre Ele o fará efetivamente de acordo com o seu propósito quando e aonde quiser; portanto, não depende de sacrifício legalista para a sua operação.

Nesta matéria estaremos nos aprofundando um pouco mais sobre este tão importante assunto.

Vamos acompanhar!

Na primeira carta de Paulo aos Ts 5.17, a palavra diz: Orar sem cessar. Esta sim, é a campanha do crente. Porque o Senhor Jesus Cristo requer muito mais do que o conjunto de esforços por alguns dias para alçarmos um determinado fim.

Para que tenhamos paz aqui na terra e nos dias vindouros a vida eterna, se faz necessário muito mais do que simples sessões de orações por alguns dias previamente determinados. A palavra do Senhor comprova a necessidade de orarmos incessantemente, porque o nosso compromisso com Deus, vai alem do que alcançarmos algum bem material, para satisfazer as necessidades, deste mundo.

Então perguntamos onde está o fundamento bíblico para se realizar campanha? Com toda certeza, no Evangelho de Cristo não há ordenança para as chamadas “campanhas” que os homens promovem hoje na maioria das igrejas.

A campanha das igrejas evangélicas é uma reprodução da "novena" da igreja católica. Aliás, já existem igrejas denominadas evangélicas que adotaram o termo "novena", para as campanhas.

Portanto, é o homem introduzindo doutrina de origem pagã no seio da igreja evangélica, porque nas escrituras não há uma só passagem que venha fundamentar o emprego dessa doutrina.

A Palavra do Senhor diz que se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Hoje as igrejas promovem e executam uma variedade de campanha com finalidade para todos os gostos, cujo objetivo, na maioria das vezes é sempre apontado para atingir as prosperidades materiais. Algumas inusitadas. Exemplo:

A campanha do sabonete: É recomendado ao irmão comprar o sabonete ou xampu (na igreja é lógico) onde segundo o pastor, esses produtos são ungidos, depois é só usá-los, e, como uma fórmula mágica, todos os seus problemas serão resolvidos e os desejos atendidos. Ficou muito fácil, não é?

Campanha da fogueira santa: Uma vez por ano, você terá que doar para a organização religiosa todos os seus bens materiais, ou parte deles, ou pelo menos um salário mínimo, para receber do Senhor tudo em dobro, segundo as promessas dos dirigentes dessa organização. E onde está o propósito de Deus nisso?

Campanha do óleo ungido no céu: Recentemente, um pregador declarou publicamente que havia ungido um óleo nas alturas, ocasião em que praticava um passeio panorâmico de avião, alegando estar próximo do Trono de Glórias de Deus, e por isso aquele óleo estava dotado de maior poder e virtude que qualquer outro óleo ungido na terra, pois fora ungido quando estava no alto, portanto, mais perto de Deus.

Algo semelhante à iniciativa dos descendentes de Noé que realizaram uma edificação conhecida popularmente como Torre de Babel, cujo objetivo era o cume tocar nos céu. Exatamente como ocorre hoje, aquele povo também desejava alcançar o céu utilizando-se dos elementos materiais, por isso o Senhor desceu e confundiu as línguas, e ninguém mais foi a lugar nenhum.

Campanha dos Talentos: No início da campanha, o pastor lhe fornece uma cédula em dinheiro, e no encerramento você terá que devolver aquela quantia no mínimo duplicada, e ainda afirmam que é para concretização da prosperidade da vida financeira (de quem?).

Campanha dos doze cestos cheios: Realizam reuniões na igreja nos doze primeiros dias do mês, para que haja abundância o ano todo. Mas Jesus disse: Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mt 6:33).

E assim sucessivamente, ficaríamos aqui muito tempo, falando da diversidade de campanhas existentes hoje nas igrejas. E o mais inexplicável em tudo isso, é saber que os irmãos investem alto nesses absurdos, confiando em promessas fantasiosas e mirabolantes.

Sabemos que existem comunidades evangélicas que realizam campanhas para o crescimento espiritual da igreja e para honrar e glorificar o nome do Senhor, o problema é que não há fundamento na Palavra que dê sustentação bíblica para realização da campanha, a qual é uma cláusula adicionada ao sistema eclesiástico religioso e veio como um adendo à doutrina do Novo Testamento.

A doutrina do Novo Testamento fora encerrada no livro de Apocalipse e selada as Palavras do Senhor Jesus, desde então, ninguém mais poderá acrescentar ou tirar nada do que foi escrito (Ap 22.18, 19).

E na carta de Paulo aos Gálatas 1.8, ele alertou: Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. E sendo a campanha uma nova doutrina, porque não consta no Evangelho escrito pelos homens santos de Deus, fica fora do contexto bíblico.

E por trás dessas campanhas, ocorre algo que os fieis não conseguem aperceber, em torno de todo esse aparato devocional com aspecto de santificação e verdade, há o interesse financeiro dos dirigentes das organizações religiosas que idealizam as campanhas.

Mas a maior complicação em tudo isso, ainda está por vir, o resultado final desses atos e as suas conseqüências. O pastor da igreja acaba redirecionando a fé da sua ovelha para a campanha, que é um ritual, um simbolismo, um sacrifício material, deixando em segundo plano a fé em Cristo Jesus, que tudo nos dá, e de graça.

A situação é preocupante, existem irmãos que são obcecados por campanha, e passam a crer, que só receberão bênçãos através das campanhas, e isso não é verdade.

A campanha tornou-se um engodo, uma isca para atrair e compromissar o crente com a igreja, que muitas vezes são chantageados espiritualmente à participar e dar continuidade, isto é, não quebrar a campanha, para que não venham à receber maldição ao invés de benção.

E acabam perdendo o vínculo com a fé em Cristo, e o contato com o propósito final da morte de Cristo na Cruz, que veio para nos remir de todo pecado e nos ofertar a vida eterna.

No Evangelho de João 4.20-24, ocasião em que Jesus dialogava com uma mulher samaritana, a qual lhe disse: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.

Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

Portanto, meu amado irmão esteja atento quanto a voz dos espíritos enganadores. A sua cura e libertação, não virá das águas do Rio Jordão, nem do pisar sobre o sal grosso do Mar Morto, nem tão pouco por orações realizadas no Monte Sinai ou em qualquer outro lugar do mundo, a sua libertação virá pela fé em Cristo, aquele que derramou o seu sangue inocente na cruz do Calvário, para todo que nele crer, não pereça mas tenha a vida eterna.

Para os verdadeiros evangélicos, o único alvo é a cruz de Cristo, e o seu propósito tem que ser a esperança da salvação, e essas campanhas, acabam sufocando a fé e a promessa da vida eterna, porque na maioria das vezes o objetivo da campanha é outro, é a busca desenfreada pela prosperidade material.

Esquecem que o maior patrimônio que podemos conquistar aqui na terra é a graça e a paz do Senhor Jesus, e nos dias vindouros, a vida eterna. E, para isso não precisa pagar nada e nem realizar campanha alguma, porque Cristo já pagou a dívida que o homem contraiu com Deus, pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue pela remissão dos nossos pecados.

A nossa preocupação vem em razão das conseqüências disso tudo, que podem ser desastrosas. A campanha torna-se uma obsessão, o que pode acabar consumando a morte na fé, e a renúncia da vida eterna, porque os fieis estão sendo desviado da santificação e da vida espiritual em Cristo.

No Evangelho de João 4.22, disse Jesus: Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos.

Então o irmão poderá questionar: Se a campanha não tem fundamento bíblico, porque há tantos testemunhos de irmão que participam de campanhas e são agraciados?

Vamos responder usando o texto bíblico: Na carta Universal do Apóstolo Tiago capítulo 4.13-16 diz: Agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.

Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.

A confirmação da palavra vem na carta aos II Coríntios 11.13-15 a qual diz: Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.

Portanto, para ser próspero, não se faz necessário amontoar fortuna para si, pois José, filho de Jacó, estando preso inocentemente nas masmorras do faraó do Egito, era próspero em tudo quanto fazia, porque Deus era com ele (Gn 40).

O Apóstolo Paulo deixou o seu testemunho de humildade, na carta aos Filipenses 4.11-13, disse: Já aprendi a contentar-me com o que tenho.

Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

 PORQUE DETERMINAR E NÃO ACEITAR?

Com grande preocupação temos observado muitos pregadores ensinando os fieis à determinara sua benção, ordenar e exigir de Deus, os desígnios de seus corações.

Orientam os seus seguidores, que quando estiverem com o pagamento do dízimos atualizados, podem cobrar do Senhor, bênçãos, prosperidades, e tudo o que desejarem.

Ensinam ainda a não aceitar as dificuldades, acrescentando doutrina de heresia e blasfêmia ao Evangelho do Senhor Jesus.

A nova criatura nascida da água e do Espírito, só poderá fazer o que é mandamento do Senhor, pois Ele mesmo disse: se me amardes, guardareis os meus mandamentos (João 14.15). Certamente o determinar e não aceitar, não é ensinamento do Senhor. Vamos meditar.

No Evangelho de Mt 21.22, Jesus declarou: Tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.

O Senhor disse: Tudo o que pedir. Ele nos ensina e nos exorta a exercitar a fé com humildade, que devemos pedir, crendo, que pela fé, o Pai nos ouvirá. Porem, aqueles que passam a determinar, ordenar ou exigem de Deus alguma coisa, deixaram a fé em segundo plano. E a palavra diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).

Em I Tm 6.15 a palavra nos traz a confiança que Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor de todos os senhores, então, com que autoridade, poderá o servo dirigir-se ao seu Senhor com tamanho desrespeito e arrogância, determinando-lhe ou exigindo d’Ele alguma coisa?

Na 1ª Carta Universal do Apóstolo Pedro 5.5, 6 o Senhor nos ensina, e exemplifica a humildade e o respeito recíproco entre nós mesmo, agora imagine como devemos nos apresenta diante da grandeza do Altíssimo. Vejamos:

Vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte.

A determinação é uma ordem emanada que parte do superior para o subordinado. Em hipótese, o que ocorrerá ao Soldado, que diante do General comandante do seu exército, lhe determinar a concessão de algum benefício? Vai acontecer exatamente isso que você imaginou.

E como o nosso General, o Senhor Jesus Cristo, também não vai ser diferente, porque esse “determinar” que se ouve por aí é doutrina de homem e uma blasfêmia contra o Senhor.

 EU NÃO ACEITO...

Esta frase popularizou-se nos meios evangélicos, principalmente quando nos deparamos com algumas situações difíceis, com algumas barreiras que julgamos intransponíveis. Mas afinal, isso tem fundamento bíblico, é correto não aceitar ou recusar a prova ou a tribulação? Precisamos meditar na verdade do Senhor Jesus Cristo e discernir o que é provação e tentação.

As provações, que são as tribulações, opressões, dores e sofrimento acontecem na vida do crente por duas razões distintas:

A primeira hipótese podemos estar sendo provados. Neste caso o Senhor nos encoraja a alegrarmo-nos e regozijarmos por sermos dignos de padecer pelo seu nome, porque grande será o galardão no reino do céu (Mt 5.10-12 e I Pe 3.14).

A Palavra nos conforta que Deus não permitirá que sejamos tentados alem do que possamos suportar (I Co 10.13 ; 2 Pe 2.9).

Assim sendo, não há razão para se desesperar, mas confiar que o Senhor é conosco e não nos deixará desamparados na angústia.

A segunda situação é a tentação, e não vem de Deus, mas é acolheitado fruto da carne e das nossas desobediências. Vejamos:

Tiago 1.13-15: Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebida, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.

Portanto amados, quando nos depararmos em qualquer das situações, a primeira iniciativa é se humilhar e orar, mergulhar numa profunda reflexão, e aperceber se estamos realmente fazendo a vontade do Senhor Deus, e principalmente se estamos sendo provado ou tentado.

Clamar ao Senhor com paciência, sabedoria, humildade para nos fortalecermos espiritual e superarmos as dificuldades, mas em nenhum momento podemos dizer: Eu não aceito, porque isso é desobediência, e rebeldia, o que é abominação ao Senhor.

Jó, homem de vida farta, repentinamente, perdeu tudo o que possuía inclusive os dez filhos e foi entregue nas mãos de satanás, o qual lhe feriu com uma chaga maligna. A sua mulher não aceitou, e disse-lhe: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa o teu Deus e morre.

Mas ele lhe respondeu dizendo: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios (Jó 2.6 a 10).

Porventura, não aceitou Jó com paciência todas as provações que lhe fora imposta? E, caso Jó não tivesse aceitado o sofrimento que o Senhor Deus havia permitido? Certamente teria perdido a grande benção que o Senhor havia lhe reservado.

O Apóstolo Paulo narra na 2ª carta aos Coríntios 12.1-9, foi arrebatado ao paraíso e viu coisas inefáveis (inexplicáveis, inexprimíveis) e, para que não se exaltasse, recebeu um espinho na carne, a saber, um mensageiro de satanás a esbofeteá-lo, e, por três vezes orou ao Senhor pedindo a libertação, mas o Senhor lhe respondeu: A minha graça te basta.

Paulo, homem temente a Deus, aceitou com humildade todo o sofrimento que lhe fora atribuído. Porque o Senhor Deus disse: Com os humildes está a sabedoria.

A Palavra diz que o próprio Jesus Cristo, nos momentos que antecediam ser entregue para que se cumprissem as escrituras, estava muito angustiado, pois Ele já sabia do sofrimento que haveria de passar, mas quando orava ao Senhor Deus Pai dizia: Pai, se possível, passa de mim esse cálice, todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua (Lc 22.40-42).

Amados, observem que até o Filho de Deus na hora de sua grande angústia soube pedir com humildade, colocando sempre em primeiro plano a vontade do Pai.

E nós, ínfimas criaturas, que só estamos aqui pela misericórdia de Deus, precisamos ser dotados dessa humildade para aprender também qual é a vontade do Deus Pai para conosco, para que a nossa fé não seja vã.

Observe A Palavra do Senhor no livro de profecias de Isaias: Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe (29.16). Ai daquele que contende com o seu Criador! (45.9).

Portanto amados, muito zelo quando se dirigir ao Senhor, porque Jesus disse: Pelas suas palavras serás justificado, pelas suas palavras serás condenado.

O mundo tem uma máxima que dizem: Há males que vem para o bem. Esse conceito é para os que não conhecem e nem confiam no Senhor. Mas para os servos de Deus, não há males que vem para o bem, para nós, todas as coisas contribuem para o bem.

Vejamos:
Rm 8.28: Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.

Exortamos aos irmãos a não incorrer nestes erros, porque esse ensinamento para determinar a sua benção e não aceitar as provações, é um equívoco terrível a palavra de Deus.

A Palavra nos alerta sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer, vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.

Em I Tm 2.8, a palavra diz: Quero, pois que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas sem ira nem contenda.

Esta é a campanha dos verdadeiros adoradores do Pai: orar sem cessar, em todo tempo, em todo lugar, com mãos santas, sem ira e nem contenda.

Alegre-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos, velando nela com ação de graças.

Não vejo base bíblica para se fazer campanhas nas igrejas, quando era de uma denominação pentecostal o pastor não aceitava nenhum tipo de campanhas dentro da igreja, em minha opinião desde que seja com um propósito compatível com a palavra de Deus creio que não seja um erro, mas devemos fazer tudo para a honra e glória de Deus. Amém!

O médico do Michael Jackson se torna o bode expiatório

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
pofjanioopinasobreapolitica.blogspot.com






Afinal, quem é o bode expiatório?

O tema é recorrente: a professora chama a atenção de um aluno por causa de alguma estripulia na sala de aula e a primeira coisa que ele responde é "não fui eu". Então, a culpa da bagunça recai sobre aquele estudante que geralmente é mais ingênuo ou menos popular da turma. São em momentos como este que os bodes expiatórios costumam a aparecer.


O bode expiatório é alvo favorito dos zombeteiros e daqueles que querem fazer alguém se submeter ao ridículo, recebendo arbitrariamente as culpas pelos erros dos outros, explica o


Usar alguém de bode expiatório é jogar doses de ódio, revés e frustração sobre uma pessoa, acusando-a injustamente no lugar do verdadeiro culpado. Em muitos casos, o próprio escolhido é incapaz de perceber que está sendo vítima.

A expressão teve origem em um ritual anual da tradição judaica, chamado de Dia da Expiação (Iom Kippur, em hebraico), que pode ser lido no capítulo 16 do Levítico, livro do Antigo Testamento da Bíblia.

Sacerdotes levavam dois bodes ao templo de Jerusalém para que um deles fosse escolhido, em sorteio, para ser sacrificado e queimado junto com um touro no altar dos sacrifícios. O sangue de ambos era colocado nas paredes do templo.

O outro animal, livrado do sacrifício, tornava-se o bode expiatório, que virava um símbolo de purificação e expiação dos pecados e culpas.

O sacerdote colocava as mãos sobre a cabeça do bode para confessar todos os pecados de Israel. Em seguida, o povo também depositava os seus erros no animal, que depois era abandonado ao relento no deserto. Dessa forma, acalmava-se o demônio e o povo ficava livre dos males cometidos.


Ao longo da história, diversos bodes expiatórios surgiram, variando de acordo com o local e o período.

Entre eles, os hereges, índios, negros, judeus, deficientes, homossexuais, pobres, imigrantes, comunistas, bruxas, leprosos, ciganos e nordestinos brasileiros. "Em geral as minorias são usadas como bode expiatório, pois são grupos mais 'fracos'".

A história da humanidade é rica em exemplos de dominantes que escolheram os mais fracos e indefesos para pagarem o pato, encobrindo os verdadeiros propósitos, que eram suas ganâncias e ambições.

"Na história do Brasil, por exemplo, o caso clássico foi a morte de Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes." Ele foi o único a assumir toda a responsabilidade pela Inconfidência, inocentando seus companheiros, sendo executado e esquartejado.

 Veja a historia do bode expiatório á luz da Bíblia

Este termo que vem da Bíblia é muito usado também em nosso país como um ditado popular. No ditado popular, bode expiatório é alguém que leva a culpa por algo que, normalmente, não cometeu. Ou é usado para alguém que é pego como exemplo numa situação onde várias pessoas participaram, mas somente uma é punida. Mas e na Bíblia, o que significa bode expiatório?


No Antigo Testamento vemos Deus ordenando que uma vez ao ano o povo celebrasse uma espécie de ritual onde o sumo sacerdote deveria, numa cerimônia ritual, oferecer sacrifícios a Deus pelos pecados de todo o povo de Israel.



(O relato sobre essa cerimônia encontra-se em Lv 16. 5-28).

Esse sacrifício promovia a expiação, ou seja, o perdão dos pecados do povo arrependido, que se dava mediante a oferta de uma vitima inocente que sofria a punição pelo pecado no lugar deles. No Antigo Testamento alguns tipos de animais faziam esse papel.


Nessa cerimônia, dois bodes eram escolhidos para o ritual. Um deles era oferecido em sacrifício pelos pecados de todo o povo.


“Assim, fará expiação pelo santuário por causa das impurezas dos filhos de Israel, e das suas transgressões, e de todos os seus pecados. Da mesma sorte, fará pela tenda da congregação, que está com eles no meio das suas impurezas.” (Lv 16. 16).


O outro bode era chamado de bode emissário e também ficou conhecido como bode expiatório. Esse bode era solto no deserto e representava que os pecados de todo aquele povo estavam sendo enviados para longe, tinham sido esquecidos e perdoados por Deus.


“Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem à disposição para isso. Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para terra solitária; e o homem soltará o bode no deserto.” (Lv 16. 21-22).


Assim, na Bíblia, o bode expiatório era um animal escolhido para levar sobre si os pecados confessados de todo o povo de Israel, representando o perdão de Deus a eles.
Vejamos agora a matéria do G1 portal de O Globo:
Edição do dia 30/11/2011
30/11/2011 08h39 - Atualizado em 30/11/2011 08h59
Médico de Michael Jackson é condenado a quatro anos de cadeia
Conrad Murray já tinha sido condenado 23 dias atrás pelo homicídio involuntário de Michael Jackson, que morreu por overdose em 2009.



Dinheiro demais, muitas vezes, é a raiz de dramas e tragédias. É o caso do Michael Jackson, o rei do pop. Na terça-feira (29), saiu a sentença para o médico dele. A Justiça americana considerou o doutor Conrad Murray uma desonra para a profissão e um perigo para os pacientes.


“É o povo que quer a prisão”, disse o promotor antes de o juiz anunciar a pena. Antes também o advogado de Conrad Murray fez um apelo. “Em 56 anos, ele nunca cometeu um crime. Ele nunca desrespeitou a lei. Ele construiu uma família”, disse Ed Chernoff.


Não adiantou. Conrad Murray recebeu uma pena de quatro anos de prisão, a mais longa possível para um caso como esse. Ele já tinha sido condenado 23 dias atrás pelo homicídio involuntário de Michael Jackson, que morreu por overdose do anestésico propofol em junho de 2009.


Na terça-feira (29), ouviu em silêncio declarações sobre incompetência e falta de remorso pelos cuidados que deixou de dispensar a Michael Jackson.

O juiz do Tribunal Superior de Los Angeles disse que Conrad Murray “criou uma rede de enganações e mentiras” e acrescentou: “Ele se envolveu em um ciclo de medicina terrível”.


Por causa de uma lei adotada pela Califórnia para reduzir a superlotação dos presídios no estado, Conrad Murray, por ser réu primário, não deverá cumprir a totalidade da pena.


A acusação quer ainda que o médico pague uma indenização de mais de US$ 100 milhões para os três filhos de Michael Jackson, mas é improvável que isso aconteça. Conrad Murray já acumulava dívidas quando concordou em deixar seus pacientes para se dedicar exclusivamente ao cantor por um salário mensal de US$ 150 mil.


Vejam que a mídia por unanimidade fecharam a questão em torno da condenação desse pobre médico que é apenas mais uma vítima nas mãos dos senhores desse mundo (Os ILIMINATI)


O cadáver do astro pop Michael Jackson quando era removido, misteriosamente morto na sua mansão aos 50 anos de idade, oficialmente por meio de uma "cavalar" overdose de um potente anestésico - o Propofol - administrada - vejam só - pelo seu próprio médico - e justamente quando, em plena forma, se preparava para retomar as suas atividades artísticas através de um grande show, no qual - assim confidenciou a alguns amigos - iria transmitir ao mundo uma grave denúncia.....


Michael era literalmente escravizado pela Nova Ordem Mundial - usado pela Mídia selvagem de modo a manipular as massas e a juventude! Repentinamente, caiu em desgraça - foi "atacado" por dívidas, acusações pesadas e rumorosos processos judiciais pré-fabricados contra ele.

Cansado de tudo isso, resolvera denunciar, porém teria sido impedido, e da pior forma possível! Mas, é assim mesmo que a coisa funciona: - a Nova Ordem Mundial "constrói" seus líderes na Mídia, na Política, nas Finanças, nas Religiões, da mesma forma que quando não mais servem aos seus propósitos estes são sumariamente


Todavia, as denúncias dizem que Michael se tornou muito mais valioso morto do que vivo para a Nova Ordem Mundial e as suas ramificações na Mídia - além do mais, seria preciso calar a sua futura denúncia.

Assim, a idolatria cada vez mais estimulada e a manutenção da imagem do ídolo já rendeu mais de UM BILHÃO DE DÓLARES após a sua morte e continua numa progressão geométrica: - através de lançamentos de músicas inéditas; gravações de shows (principalmente dos ensaios do seu último show que não chegou a ser realizado); leilões de objetos pessoais; e assim por diante! Em síntese: um grande grupo está cada vez mais faturando em cima disso.

O rei do pop, já cansado de tantas calúnias, pois ele declara em entrevista que havia uma conspiração contra ele, que sempre tentou jogar o público contra ele, inventando histórias de que ele era homossexual, que ele era molestador de crianças, que ele queria mudar a cor da sua pele,... e depois de tudo isso, ELE RESOLVE FALAR...Mas eles foram mais rápidos e mataram o rei do pop.


Os senhores do mundo utilizam a mídia visando propagar o que lhes interessa; eles assim o fazem usando personagens por eles articulados, porém tais pessoas precisam se manter neutro naquilo que lhes contraria , caso contrário serão mortos como uma queima de arquivo.

E foi exatamente o que aconteceu com o Michael Jackson.

A Bíblia diz que o ladrão não vem senão a matar, roubar e destruir; porém Jesus veio para dar Vida e em abundância (Jo 10.10)

Se você ainda se encontra enganado por esse sistema mundano peça o socorro divino agora mesmo invoque ao Senhor e Deus irá te abençoar e escreverá o teu nome no livro vida e obterás a VIDA ETERNA em Cristo Jesus, amém!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

GUERRA SANTA EDY MACEDO X SILAS MALAFAIA . Qual dos dois merece ir para os céus?

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
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Volta Redonda

Pela primeira vez na história do país, as igrejas evangélicas travam uma guerra santa. O ápice ocorreu no domingo, quando a rede de TV Record - ligada ao bispo Macedo e à Igreja Universal do Reino de Deus - exibiu 40 minutos de reportagem no horário nobre do programa "Domingo Espetacular", criticando as ações das demais igrejas pentecostais e neopentecostais brasileiras.

Foram acusações em forma de denúncias jornalísticas, em que a Record criticava o "cai cai no espírito" - ação em que o fiel cairia após o pastor ungi-lo com o Espírito Santo. Edir Macedo, mesmo antes do programa que ridicularizou o "cai cai", já havia dito que os pastores que utilizam o método são endemoniados.

Em resposta, fiéis das igrejas evangélicas pentecostais e neopentecostais criticaram a Record e colocaram nos Trending Topics do Twitter mundial a hashtag #vergonharecord como primeira colocada. O pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, gravou anteontem um vídeo, sucesso na Internet, respondendo a Edir Macedo e dizendo que a reportagem é "desespero da Igreja Universal" por estar perdendo adeptos.

A batalha da fé

"O coração do homem é como o mercúrio: tanto está aqui agora como, logo a seguir, está noutro lugar; hoje assim, amanhã a pensar de outra forma". Essa frase, cuja autoria é atribuída ao teólogo alemão Martinho Lutero, principal expoente da Reforma Protestante, pode ser uma pista para entender as polêmicas trocas de declarações entre o bispo Edir Macedo e o pastor Silas Malafaia, que surpreenderam o Brasil ao longo dos últimos dias com a troca de farpas através de emissoras de televisão e ferramentais online.

Segundo registros na internet, o duelo dos dois líderes religiosos teria começado em meados de 2007 por motivos que, até hoje, não passam de especulações. Antes de a discussão atingir o ápice - o que só ocorreu recentemente -, órgãos da imprensa brasileira teceram comentários sobre os fatores que poderiam estar levando Macedo e Malafaia a se enfrentarem publicamente.

Em outubro de 2010, por exemplo, a coluna assinada por Lauro Jardim, na revista "Veja", trazia a seguinte manchete: "Edir Macedo x Malafaia: guerra à vista". O jornalista divulgou que o conflito teria bases no âmbito político:

"[O senador] Marcelo Crivella foi surpreendido no fim de semana com o telefonema de um irritado Silas Malafaia. O pastor, que ganhou notoriedade nestas eleições (do ano passado) descendo a borduna no PT, estava enlouquecido com o blog do tio de Crivella, o bispo Edir Macedo. Em texto publicado no sábado (16 de outubro de 2010), Edir Macedo questionou a mudança de posição de Malafaia durante a campanha. (...) Revoltado com o tom das insinuações, Malafaia deixou um recado para Crivella: ‘Avisa o seu tio para ele se preparar, porque isso não vai ficar assim'", noticiou Jardim.

De lá pra cá, as rusgas entre os religiosos se avolumaram a ponto de Macedo utilizar uma "arma" em potencial para atingir em cheio seu "concorrente". A Record, segunda maior rede de televisão do país e da qual o bispo da IURD é o dono, foi adotada no front de batalha e, de bombardeio em bombardeio, a imagem de Malafaia e das igrejas pentecostais e neopentecostais começaram a sofrer graves arranhões.

O primeiro deles ocorreu em setembro passado, quando Macedo e outros pastores da Universal utilizaram os veículos de comunicação da igreja para criticarem a Igreja Assembleia de Deus e Ana Paula Valadão, líder do grupo musical Diante do Trono.

Primeiramente em seu blog, Macedo comparou os cultos da Assembleia de Deus a celebrações de terreiros de macumba. Tentando a todo custo acertar o calcanhar de Aquiles dos neo e pentecostais, o bispo disparou - em um de seus programas - que, para ele, 99% dos cantores gospel são endemoniados e perturbados.

- O diabo também promove dentro da Igreja grandes cantores, cantoras e que fazem grandes sucessos, mas aquele sucesso é justamente uma mensagem subliminar para iludir os crentes - criticou.

O ápice

Não satisfeito com os ataques promovidos às denominações que diferem da IURD, Macedo teria encomendado ao jornalismo da Rede Record "um míssil" para declarar de vez a guerra da Universal contra os neopentecostais. E o disparo aconteceu na noite do domingo passado, dia 13, quando o programa "Domingo Espetacular" veiculou uma reportagem com nada menos que 40 minutos - considerada por especialistas do ramo uma das maiores da TV brasileira - detonando uma prática muito comum nas igrejas que professam essa crença: a de "cair no Espírito".

Na matéria, equipes de reportagem da Record se infiltraram em igrejas pentecostais do Brasil e do Canadá - onde o movimento "cair no Espírito" começou - para mostrar como esse ato acontece dentro dos templos.

Com tom de reportagem investigativa e fundo musical sério, a reportagem manteve do início ao fim o ar questionador sobre o tema. Um dos momentos mais polêmicos foi a exibição de um vídeo no qual um pastor da Finlândia impôs as mãos sobre a cantora Ana Paula Valadão e seu pai, o Pastor Márcio Valadão, fazendo-os cair.

‘#vergonharecord'

Se o que Edir Macedo esperava veiculando a reportagem era apenas criar polêmica, seu objetivo foi atingido. Agora, se a expectativa do bispo era obter aliados, pode-se dizer que o tiro saiu pela culatra. Isso porque, logo após a exibição da matéria, a hashtag ‘#vergonharecord' tomou conta do Twitter, tornando-se um dos tópicos mais comentados (Trending Topics) entre os internautas do Brasil e do mundo.

Na rede social, evangélicos e pessoas de outros credos protestaram contra o especial da Record. Para a maioria esmagadora dos twitteiros, a matéria foi parcial e seu principal objetivo foi atender a interesses pessoais de Edir Macedo.

- Estou estarrecida com a forma que Edir Macedo expôs alguns homens e mulheres de Deus em sua reportagem - escreveu a usuária "Apostola Dirlei".

- O movimento tem exageros, mas quem é Edir Macedo para falar sobre isto? - acrescentou o internauta "Josenildox".

O contra-ataque

Vendo que o bispo Macedo estava indo com tudo pra cima das igrejas pentecostais, o pastor Silas Malafaia - talvez o nome mais forte do grupo - resolveu partir para cima da IURD e da Rede Record. Em vídeo publicado anteontem, o religioso não economizou nas críticas às instituições ligadas a Edir e, sem papas na língua, acusou-as de "ensinarem mau-caratismo".

- Os caras botaram um programa secular para denegrir a igreja, domingo, às 22h. Irmão, em nome de Jesus, me diga: quando é que você viu, num dia de semana qualquer, a TV Record, às 22h, fazer alguma coisa pra glorificar o nome de Deus? (...) Gente, esses caras estão loucos - indignou-se Malafaia.

Silas foi além e atribuiu os ataques do bispo ao fato de as igrejas neopentecostais estarem "roubando" fiéis da IURD. Aliás, a suposta crise nos templos de Macedo foi noticiada por alguns veículos da imprensa nacional, que divulgaram que a Universal se encontra em declínio acelerado e, só no período de 2003 a 2009, perdeu 24% do total de seus fiéis. Essa informação, veiculada em 15 de agosto de 2011 pela "Folha de São Paulo", foi extraída da Pof (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE, que entrevistou 56 mil famílias em todo o país.

- Ele (Macedo) está desesperado e fez isso na tentativa de frear a saída do povo dele para as igrejas neopentecostais e pentecostais, porque a porta de saída é maior do que a de entrada. (...) Só um detalhe: quanta gente já fez fogueira santa, corrente dos 318, manto, arruda e não aconteceu nada? Como é que você pode dar dízimo e oferta para uma TV que está sendo usada para profanar? - questiona Malafaia, no vídeo publicado por ele.

Fonte: Diário do Vale – UOL

Depois de todo esse escândalo eu pergunto? Honestamente qual dos dois merece ir para os céus? Reflita!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Saiba o porquê do câncer do Ex Presidente Lula

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
pofjanioopinasobreapolitica.blogspot.com




Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!

De um mês para cá venho me preocupando bastante com os noticiários que dão conta de uma variedade de líderes políticos estão cancerosos.

Confira quais líderes mundiais já foram diagnosticados com câncer:

Além de Lula, fazem parte da lista Dilma Rousseff, Hugo Chávez e outros...
Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com um câncer na laringe e na segunda-feira, 31, iniciou o tratamento contra a doença. Lula passou a integrar a já longa lista de líderes e chefes de Estado do presente e do passado que tiveram câncer, que vai desde Napoleão Bonaparte até o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Com sintomas de dor de garganta e rouquidão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com um tumor maligno na laringe dois dias depois de seu aniversário de 66 anos. Uma biópsia apontou agressividade média da doença. Lula vai enfrentar três sessões de quimioterapia e, em janeiro, uma de radioterapia.

Antes de chegar à presidência da República, Dilma Rousseff foi diagnosticada com câncer linfático. Ainda no cargo de ministra-chefe da Casa Civil, em abril de 2009, Dilma fez sessões de quimioterapia e radioterapia que a levaram a perder parte do cabelo e ter que usar uma peruca por algum tempo. A cura foi anunciada em setembro de 2009, e Dilma fez a primeira aparição sem a peruca em dezembro.

Após 13 anos lutando contra um câncer, tendo feito 17 cirurgias, o empresário mineiro e ex-vice-presidente da República José Alencar morreu em março de 2011, aos 79 anos. A causa da morte, na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi falência de múltiplos órgãos. O ex-presidente havia sido internado com um quadro de suboclusão intestinal, em “condições críticas”.

Em julho de 2011 faleceu o ex-presidente Itamar Franco, que governou o Brasil entre 1992 e 1994. Diagnosticado com leucemia apenas dois meses antes, o então senador se internou no Hospital Albert Einstein para se tratar, mas contraiu uma pneumonia durante o tratamento. A causa de sua morte, segundo o hospital, foi um acidente vascular cerebral (AVC) na UTI.

Ernesto Geisel foi outro ex-presidente a ser acometido por um câncer. O quarto presidente da ditadura militar morreu em setembro de 1996, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. As causas da morte, segundo o atestado de óbito foram insuficiência respiratória, broncopneumonia e mieloma múltiplo (câncer generalizado). Diagnosticado no ano anterior como câncer ósseo, o tumor se expandiu para outras áreas do corpo.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou em outubro ter se curado de um tumor cancerígeno que foi extraído em junho de 2011, mas cuja origem não foi divulgada. Chávez passou por quatro sessões de quimioterapia (três em Havana e uma em Caracas).

Em agosto de 2010 Fernando Lugo, presidente do Paraguai, foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkins (não agressivo). Após tratamento com seis sessões de quimioterapia em São Paulo e Assunção, os tumores desapareceram em dezembro de 2010. O tratamento levou Lugo a perder os cabelos.

Evita Perón nunca foi chefe de Estado, mas ainda assim teve grande influência política na América Latina, junto com seu marido. Juan Domingo Perón, que governou a Argentina entre 1952 e 1955. A primeira-dama argentina morreu jovem, aos 33 anos vítima de um câncer uterino, em 1952. Ela foi imortalizada no musical Evita.

O ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, deposto em fevereiro durante a Primavera Árabe, está atualmente lutando contra um câncer. A equipe médica que trata Mubarak afirma que ele tem tumores na vesícula biliar e no pâncreas, para os quais o ex-líder foi submetido à cirurgia. Enquanto no poder, seus assessores negavam os rumores de doença.

Meus amados irmãos vejam o que fez a Presidenta Dilma:

Dilma ignora a “maldição do cocar” e usa adereço indígena durante inauguração de ponte em Manaus

Cocares sinistros – A presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, o companheiro Luiz Inácio da Silva, inauguraram nesta segunda-feira (24) a ponte Rio Negro, que custou cerca de R$ 1 bilhão e liga a capital do Amazonas, Manaus, ao município de Iranduba. Dilma e Lula colocaram cocares indígenas nas respectivas cabeças, talvez ignorando a “maldição do cocar”.

De acordo com reportagem publicada em 2004 na versão eletrônica da revista Isto É Dinheiro, perdura no meio político a superstição de que será contemplado com uma onda de azar o homem branco que usar o adereço indígena. Os que acreditam nesse persistente e temido folclore garantem com fatos que a maldição de fato existe. Tancredo Neves e Ulysses Guimarães deixaram-se fotografar com cocares pouco antes de morrerem.

Em 1994, Lula da Silva ganhou de presente um belo e colorido cocar. Naquele ano, perdeu a eleição presidencial para o tucano Fernando Henrique Cardoso. Em 1995, Ruth Cardoso ganhou, durante encontro de mulheres indígenas, um cocar branco, o qual não demorou muito para aterrissar na cabeça da então primeira-dama. Dias depois, dona Ruth escorregou e quebrou o braço.

Em 2004, Lula recebeu no gabinete presidencial representantes de 25 organizações indígenas. Na ocasião, o petista ganhou um cocar azul e não hesitou em usar o presente diante dos convidados. Em maio de 2005, surge a primeira notícia que culminou com o maior escândalo de corrupção da história política do País e que ficou nacionalmente conhecido como “Mensalão do PT”.

Depois de todo esse imbróglio o Ex Presidente aparece cancerosos imediatamente após o evento que ocorreu no dia 24 de outubro. Veja a reportagem:

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira, 24, em Manaus que enviará proposta de emenda constitucional para prorrogar por mais 50 anos a Zona Franca de Manaus, além de um projeto de lei ampliando os incentivos para produtos produzidos por outros cinco municípios da zona metropolitana de Manaus.

”Disse que voltaria pela terceira vez (à capital amazonense) e iria trazer um presente de aniversário para Manaus. E aí eu trouxe dois presentes”, disse, no discurso de inauguração da Ponte Rio Negro.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que pediu à presidente para participar da inauguração da ponte. “Eu fiz questão de estar aqui”. Na platéia, as pessoas gritavam o nome de Lula e o chamavam de “herói”.

A presidente apressou seu discurso por conta do tumulto das cerca de 100 mil pessoas, segundo a polícia militar, aglomeradas num espaço estreito preparado pelo governo do Estado para a inauguração. Segundo a PM, pelo menos 20 pessoas passaram mal devido ao forte calor, de cerca de 40 graus no local. O discurso de Dilma não chegou a 15 minutos.

A Ponte Rio Negro custou R$ 1,099 bilhão, mais que o dobro que o previsto. Foi construída em três anos e meio. É a maior ponte estaiada do País (com 400 metros de trecho suspenso por cabos) e a segunda maior do mundo, atrás da ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela.

São 3,5 quilômetros separando Manaus do município de Iranduba, dando acesso a outras quatro cidades. O trajeto que um carro deve fazer em minutos era feito em 2 horas em balsas.

Leia também: http://blogs.estadao.com.br

Ex-presidente Lula começa tratamento contra o câncer no dia 31 de outubro . ou seja: uma semana após.Veja:

Nesta segunda, Luiz Inácio Lula da Silva faz a primeira sessão de quimioterapia para tratamento contra tumor na laringe
31 de outubro de 2011 | 9h 58

Gustavo Uribe, da Agência Estado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou por volta das 10h desta segunda-feira, 31, ao Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, onde será submetido à primeira sessão de quimioterapia para tratamento contra o câncer na laringe diagnosticado no sábado, 29. Lula chegou acompanhado por sua esposa, Marisa Letícia. A equipe médica marcou para as 11 horas entrevista coletiva para falar sobre o quadro clínico do ex-presidente.

Lula chega ao hospital, acompanhado da esposa, Marisa Letícia

Em entrevista à rádio Estadão ESPN nesta manhã, o cardiologista Roberto Kalil Filho, médico pessoal do ex-presidente, informou que Lula estava bem humorado e confiante. Segundo o médico, as chances de cura da doença são acima de 75%. Kalil afirmou também que a partir de janeiro o ex-presidente deve passar por radioterapia.

O tumor, de cerca de três centímetros, localizado na laringe, acima da supraglote.

A expectativa é de que a primeira sessão de quimioterapia dure cerca de três horas e que Lula durma esta noite no hospital. Antes, pode receber a visita da presidente Dilma Rousseff, que tem chegada prevista para as 19h30 no aeroporto de Congonhas - à noite ela participa de evento na capital.

Em nota divulgada no domingo, 30, a assessoria de imprensa do ex-presidente informou que, até o fim de janeiro de 2012, estão suspensas tanto as viagens nacionais como as internacionais programadas para o período.

Veja esta matéria jornalística:

Lula estaria com a maldição do cocar?

Este é o tipo de artigo que eu não gosto de escrever, porém, como jornalista, tenho que levar aos meus leitores toda e qualquer notícia que possa interessar à comunidade. Pois bem, menos de uma semana depois de colocar um cocar na cabeça, quando participava da inauguração, ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT), de uma ponte sobre o rio Negro, em Manaus, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu com câncer.

Talvez tenha esquecido que colocar cocar de chefe indígena poderia lhe trazer problemas no futuro, a exemplo do que aconteceu com o presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, que teve morte trágica, ao lado de sua esposa, dona Mora, e do ex-ministro Severo Gomes.

Quando esteve no Alto Xingu, participando da festa conhecida como Quarup, o ex-ministro do Interior, Mário David Andreazza, teve um cocar de índio colocado em sua cabeça por um membro da comitiva. Dias depois, morria em Brasília.

Ou é coincidência ou a lenda se confirma com a notícia de que Lula está com câncer na laringe, o que nos deixa muito triste, pois todos nós sabemos do carisma que do ex-presidente, que passou 8 anos à frente do governo brasileiro, além da liderança que tem entre os seus partidários.

Nunca foi desconhecido o fato, para as pessoas que sabem, que colocar um cocar na cabeça sem ser cacique é perigoso, pois não se deve brincar com as lendas dos índios que habitam o Brasil. A presidente Dilma também colocou o cocar na cabeça na mesma ocasião em que Lula fez o uso desse adorno indígena, e deve ter ficado preocupada, apesar de ser ateia e não acreditar nas coisas de Deus, nas coisas espirituais.

Quero lembrar de uma moça no Rio de Janeiro, que ia à uma festa e ao se despedir da mãe ouviu o seguinte conselho: “Vai com Deus, minha filha!” Ao que ela respondeu: “Só se for no porta-malas”. Horas depois estava morta em conseqüência da batida do carro que dirigia. O porta-malas do carro estava intacto.

Quem duvidar da lenda de que colocar cocar indígena na cabeça poderá sofrer uma desgraça na vida é tentar a sorte e ver o que vai acontecer.
Por: LUIZ SOLANO/O Repórter do Planalto
(luizsolano@gmail.com)
Veja a origem do cocar:

Cocar (indígena)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cocar, diz-se do adorno usado por muitas tribos indígenas na região da cabeça.
Sua função variava de tribo pra tribo podendo servir de adorno a símbolo de status ou classe na tribo.Geralmente é confeccionada de penas presas a uma tira de couro ou outro material.

O cocar é um adorno feito de penas, símbolo de nobreza para os índios, ultrapassa limites do estético e imprime em suas penas e sementes a ordenação da aldeia, o significado da vida, a importância do ser.

Sua forma em arco gira entre o presente e passado, e se projeta para o futuro. Na aldeia kaiapó, por exemplo, a disposição e as cores das penas do cocar não são aleatórias. Ela indica a posição de chefe dentro do grupo e simboliza a própria ordenação da vida numa aldeia.

A aldeia é disposta em forma de arco como o cocar. Nela, cada um tem seu lugar e sua função determinados. Assim, como a cor de cada pena possui um significado. O verde representa as mata e florestas que protegem as aldeias e ao mesmo tempo são a morada dos mortos e dos seres sobrenaturais

A cor mais forte, o vermelho, simboliza a casa dos homens, que fica bem no centro da aldeia.

O local é freqüentado apenas por pessoas do sexo masculino. Lá, eles se reúnem diariamente para discutir guerras, caças, rituais e confecção de adornos.

O amarelo representa as casas e as roças, áreas dominadas por mulheres. Nos locais, as indígenas plantam, colhem, preparam os alimentos e pintam os corpos dos maridos e filhos.

Este produto é originado da folha da cocaína daí o termo “cocar”

Na condição de ministro da Santa Palavra de Deus estamos todos orando para Deus reverter este quadro quase irreversível.

Sabemos que as maldições não têm poder sobre os servos de Deus, porém sobre o ímpio geralmente ela prevalece.

Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós em nome de Jesus. Amém!

Haverá salvação para o suicida?

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com


A Bíblia menciona seis pessoas específicas que cometeram suicídio: Abimeleque (Jz 9.54), Saul (1 Sm 31.4), o escudeiro de Saul (1 Sm 31.4-6), Aitofel (2 Sm 17.23), Zinri (1 Re 16.18) e Judas (Mt 27:5).

Cinco deles eram homens pecadores e perversos (não se sabe o suficiente sobre o escudeiro de Saul para fazer um julgamento a respeito de seu caráter).

Alguns consideram Sansão um exemplo de suicídio (Jz 16.26-31), mas o seu objetivo era matar os filisteus e não a si mesmo.

A Bíblia enxerga o suicídio da mesma forma que assassinato, pois isso é exatamente o que é - auto-assassinato. Cabe a Deus decidir quando e como uma pessoa deva morrer.

De acordo com a Bíblia, o suicídio não é o que determina se uma pessoa ganha ou não acesso ao céu.

Se um descrente cometer suicídio, ele não fez nada mais do que “acelerar” a sua jornada para o lago de fogo. Entretanto, no fim das contas, a pessoa que cometeu suicídio estará no inferno por ter rejeitado a salvação através de Cristo, não por ter cometido suicídio.

O que a Bíblia diz sobre um cristão que comete suicídio? A Bíblia ensina que podemos ter a garantia da vida eterna a partir do momento em que verdadeiramente crermos em Cristo (Jo 3.16).

Segundo a Bíblia, os cristãos podem saber que possuem a vida eterna sem qualquer dúvida (1 Jo 5.13).

Nada pode separar um cristão do amor de Deus (Rm 8.38-39). Se nenhuma "criatura" pode separar um cristão do amor de Deus, e até mesmo um cristão que comete suicídio é uma "coisa criada", então nem mesmo o suicídio pode separar um cristão do amor de Deus.

Jesus morreu por todos os nossos pecados e se um cristão verdadeiro, em um momento de crise e fraqueza espiritual, cometer suicídio, esse pecado ainda seria coberto pelo sangue de Cristo.

O suicídio ainda é um grave pecado contra Deus. Segundo a Bíblia, o suicídio é assassinato; é sempre errado.

Devem-se ter sérias dúvidas sobre a autenticidade da fé de qualquer pessoa que afirmava ser um cristão, mas mesmo assim cometeu suicídio.

Não há nenhuma circunstância que possa justificar que alguém, especialmente um cristão, tire a sua vida própria. Os cristãos são chamados a viver suas vidas para Deus e a decisão de quando morrer pertence a Deus e somente a Ele.

A Bíblia não diz que os suicidas não terão salvação. Para entendermos melhor o porquê de várias afirmações da não salvação dos suicidas, vamos primeiro entender o que é ser suicida?

Suicida é a pessoa que mata a si mesmo, ou seja, é a pessoa que tira a própria vida.

No livro de Êxodo 20.13 DEUS fala "Não matarás",( Ap 21.8), João escuta a seguinte frase do próprio DEUS

" Mas, quanto aos tímidos, e aos abomináveis, e aos homicidas....., a sua parte será no lago de fogo e enxofre, o que é a segunda morte."Destarte, podemos afirmar que os suicidas não receberão a salvação pelo ato de tirar uma vida, neste caso, a sua própria vida.

Veja o agravante do suicídio:

1 - É um ato de coragem?

2 - É uma covardia?

3 - É fruto de uma fraqueza momentânea? Como cristão, entendo que o suicídio é um ato de incredulidade. Há casos em que o suicídio é um ato de bravura. Por exemplo, o soldado que se atira por cima de uma granada prestes a explodir, com o objetivo de salvar a vida de dezenas de pessoas.

Regra geral, os cristãos verdadeiros não se suicidam. O mandamento
"não matarás" (Rm 13.9) alcança, creio, a nossa própria vida (Dt 32.39; Ec 8.8). Se a nossa existência terrena está entregue nas mãos do Autor da vida, somente Ele tem o poder de decidir sobre sua extinção.

Dizer que mesmo tirando a sua própria vida o cristão mantém a sua salvação é desconsiderar o valor da vida – dom magnífico de Deus.

O homem foi criado segundo a imagem e semelhança de Deus; destruir o próprio corpo é desonrar o Criador. O apóstolo Paulo é categórico ao afirmar que nosso corpo é templo do Espírito, e que ele habita em nós (I Co 6.16); e que, por isso mesmo, “se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo” (1 Co 3.17).

A salvação, portanto, não é uma licença para se fazer tudo que se queira muito menos tirar a sua própria vida. O ato, em si, é uma demonstração de completa desesperança e falta de confiança no Doador da vida. Um ato de grande egoísmo, desconsiderando-se o sofrimento daqueles que ficam.

Além disso, o termo “nada” utilizado por Paulo em Rm 8.38 não possui valor absoluto, devendo ser interpretado em conformidade com o próprio texto.

Se assim fosse acreditaríamos que nem mesmo o pecado nos separaria de Deus. Mas a Bíblia diz que separa (Is 59.2). Assim, é mais fácil que aqueles que pensam que serão salvos ouvirem a seguinte frase: “Eu nunca vos conheci; Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7.23)”, do que serem salvos.

Suicídio, não tenho dúvidas, é pecado.

E se assim é, não existe possibilidade de perdão, mesmo porque diz-nos a Bíblia que aos homens está ordenado morrer uma vez, vindo, depois disso, o juízo (Hb. 9.27). Portanto, não há meio termo.

Alguém que professa a verdade do evangelho e deixa levar-se por alguma idéia suicida será salvo? A resposta será dada em duas etapas.

De onde vem a idéia suicida? Qual a origem do suicídio? Ora, é corrente que a idéia suicida é proveniente de algum distúrbio psíquico, visto que tais idéias surgem e se instalam em pessoas com problemas de depressão, ansiedade, psicose.

Tais distúrbios associados aos seguintes fatores aumentam o risco de suicídio: isolamento social, falta de amigos, não ser casado, não morar com outras pessoas, não ter filhos ou não ser religioso.

O que se observa é que a idéia suicida decorre de algum problema psíquico.

Sabemos também que todos os homens entram pela porta larga ao nascerem segundo Adão, e que seguem por um caminho que os conduzirá à perdição. Sabemos também que é necessário ao homem nascer de novo (entrar pela porta estreita), para que possam trilhar o novo e vivo caminho que conduz à vida eterna (Jesus).

Ora, se uma pessoa aceita a Cristo segundo a verdade do evangelho, ela entrou pela porta estreita e segue pelo caminho que o conduzirá a salvação. Após ter entrado pela porta que é Cristo é possível errar o caminho por causa de um distúrbio psíquico? Não!

Não será um distúrbio psíquico que separará o cristão do amor de Deus em Cristo. Não é a morte ou a vida que separará o Cristão do amor de Deus ( Rm 8.38 ).

No milênio haverá para os remanescentes de Israel uma estrada, um caminho, denominado de “O caminho Santo”.

O imundo (ímpios) não andará pelo Caminho Santo. O caminho será exclusivo para os separados por Deus (os remidos). O caminho pertencerá àqueles que foram fortalecidos e que não temem ( Is 35.3, 4).

Naquele dia os ‘caminhantes’, ou seja, os remidos, não errarão! Nem mesmo os loucos errarão o caminho, pois foram resgatados pelo Senhor ( Is 35.9 -10).

Se no milênio a graça de Deus se mostrará maravilhosa àqueles que virão à Sião restaurada, que se dirá hoje, na dispensação da graça. Quem entra por Cristo, a porta estreita, jamais percorrerá outro caminho.

Sobre este mister, diz o salmo primeiro: “Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém, o caminho dos ímpios perecerá” ( Sl 1.6 ). O caminho que pertence aos justos é conhecido pelo Senhor, ou seja, está intimamente ligado a Ele. Já o caminho dos ímpios perecerá, visto que é um caminho que conduz a perdição ( Mt 7.3 ).

O Evangelho (fé em) de Cristo é para salvação do homem, livrando-o da condenação estabelecida em Adão.

Por vezes, a crença (fé) na verdade do evangelho (fé) é suficiente para livrar o homem de algum distúrbio psíquico. Porém, vale salientar que está não é a regra, e quem sofre de distúrbios psíquicos precisam de tratamento psicológico ou psiquiátrico específico.

Jó diante das agruras que lhe foram impostas amaldiçoou o dia do seu nascimento e desejou não ter nascido “Por que não morri eu desde a madre? Em saindo do ventre, não expirei?” ( Jó 3.11 ), contudo continuo confiando no Deus da sua salvação.

Diante das agruras desta vida o cristão deve se armar da mesma confiança de Jó.
Agora, o que tornou Judas diferente de outros homens que foram salvos? O suicídio? Não! Judas não foi salvo porque deu cabo de sua própria vida, antes porque não creu na misericórdia de Deus manifesta aos homens.

Qual a traição maior: a de Judas ou a de Pedro? Por certo que elas são equivalentes. Porém, diferente de Judas, Pedro ao ver-se ‘infiel’ recobrou-se do seu erro de conduta e confiou em Quem é fiel e nunca se demove da sua fidelidade.

Pedro continuou a produzir os frutos (frutos dos lábios) dignos do arrependimento: professando a sua salvação em Cristo.

Judas, por sua vez, tomado de arrependimento pela infidelidade ao Mestre, não se arrependeu para salvação (não mudou o seu conceito de como se dá a salvação em Cristo), antes se arrependeu à vista do seu comportamento (arrependimento de obras mortas), o que muitos entendem ser remorso.

O apóstolo Paulo demonstra que a sua esperança e expectativa eram intensos, e que jamais seria confundido.

Ele tinha plena confiança que Cristo haveria de ser engrandecido no seu corpo, tanto em vida ou através da morte ( Fp 1.20 ).

O firme fundamento de Paulo era Cristo, pois o viver é Cristo, e morrer em Cristo é lucro (v. 21).

Paulo nutria o desejo de partir deste mundo e estar com Cristo, porém, o amor pelos irmãos era maior que o desejo pelo ‘melhor do mundo vindouro’.

Paulo tinha certeza que ficaria e permaneceria em meio aos cristãos para proveito e gozo da fé (do evangelho). O texto por si só demonstra que o apóstolo, mesmo tendo o desejo de estar com Cristo, não nutria idéias suicidas.

Os apóstolos eram alvos de múltiplos sofrimentos, prisões, escárnios, perseguições, torturas, porém, não desistiam de viver. Embora esperassem ser revestidos da imortalidade, nenhum deles, nenhum sequer apressou de modo próprio a hora de partir.

Estavam certos de que “... foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele..." ( Fp 1.29 ).

Portanto, quem professa a verdade do evangelho e não sofre de nenhum distúrbio grave de ordem psíquica, jamais intentará contra a própria vida.

O nosso corpo é propriedade de Deus e se destruirmos por certo que Ele nos destruirá.

Na certeza de que tanto homicídio quanto o suicídio são condenados nas Sagradas escrituras como pecados capitais o suicídio possui um agravante que é o fato de agressor não possuir mais tempo para o arrependimento.

Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós.

Se você está passando por dificuldades clame incessantemente ao Senhor que Ele te dará o livramento medite no Salmos 40 e por certo que Deus irá se inclinar pra ti em nome de Jesus, amém!

Por Que é Difícil aos Ricos Entrar no Reino de Deus?

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
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Dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. Então Jesus disse aos discípulos: “Digo-lhes a verdade: Dificilmente um rico entrará no Reino dos céus.

E lhes digo ainda: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mt 19.23-24)

"E Jesus, vendo-o assim triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!" (Lc 18.24)

Sem dúvida que este assunto é um dos mais mal compreendidos em nossa sociedade ocidental. E antes que o leitor prossiga, gostaria de deixar claro que este texto não visa a defesa do acúmulo de riquezas e nem a defesa da assim chamada "teologia da prosperidade". Nosso objetivo é discorrer sobre a fiel interpretação destas palavras do Senhor Jesus e sua vasta aplicabilidade a imensos segmentos sociais.

O paradoxo da agulha
E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. (Mt 19:24)

O que Jesus queria dizer com a expressão “passar um camelo pelo fundo de uma agulha”?
“As palavras ‘passar um camelo pelo fundo de uma agulha’ são uma expressão proverbial semelhante a várias outras usadas no mundo antigo para descrever uma impossibilidade”
Em Mateus 19:16-30; Mc 10:17-31; Lc 18:18-30) aparecem o relato do jovem rico, que não conseguiu se desvencilhar de suas posses materiais, e as declarações de Cristo sobre o perigo das riquezas.

Depois que o jovem “retirou-se triste”, Cristo afirmou: “Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mt 19:22-24).

Alguns comentaristas bíblicos procuraram minimizar o efeito paradoxal da expressão “passar um camelo pelo fundo de uma agulha” reinterpretando o significado dos termos “camelo” e “fundo de uma agulha”. Por exemplo, há quem diga que a palavra “camelo” se refira aqui não ao próprio animal conhecido por esse nome, mas a um “cabo” ou “corda” de navio.

Os defensores dessa teoria se baseiam no fato de que alguns manuscritos bíblicos, produzidos vários séculos depois de Cristo, trazem nesse verso a palavra “cabo” em vez de “camelo”.

Como no original grego os termos “camelo” (kámelos) e “cabo” (kámilos) possuem certa semelhança entre si, é provável que alguns copistas e tradutores do Novo Testamento tenham substituído intencionalmente o termo “camelo” por “cabo”.

Outra teoria popular pretende identificar o “fundo de uma agulha” com uma suposta portinhola lateral nos muros de Jerusalém, pela qual passavam os pedestres quando os grandes portões daquela cidade já estavam fechados.

Embora as portinholas de algumas cidades mais recentes da Síria fossem denominadas de “olho da agulha”, não existem evidências de que esse era o caso com Jerusalém nos dias de Cristo. Como a teoria da portinhola surgiu séculos depois de Cristo, não cremos que Ele a tivesse em mente no texto em consideração.

As palavras “passar um camelo pelo fundo de uma agulha” são, sem dúvida, uma expressão proverbial semelhante a várias outras usadas no mundo antigo para descrever uma completa impossibilidade. Mesmo na literatura judaica posterior aparecem alusões ao “elefante” como incapaz de passar pelo fundo de uma agulha.

Sendo que os discípulos estavam bem mais familiarizados com o camelo do que com o elefante, Cristo decidiu contrastar o maior dos animais da Palestina (o camelo) com o menor dos orifícios conhecidos na época (o fundo de uma agulha).

As tentativas de interpretar o “camelo” como um cabo e o “fundo de uma agulha” como uma portinhola acabam enfraquecendo, portanto, a força do argumento de Cristo.

O texto de Mateus 19:16-30 deixa claro que o propósito de Jesus era levar Seus discípulos a entender a completa impossibilidade de alguém, semelhante ao jovem rico, ser salvo enquanto ainda apegado às suas riquezas. O problema não está nas riquezas em si, mas no apego indevido a elas. Mas quando o ser humano aceita o convite à renúncia de si mesmo (ver Mt 16:24-26), aquilo que é “impossível aos homens” se torna possível ao poder transformador da graça divina (Mt 19:26).

A maneira como nós encaramos os pobres e os necessitados ao nosso redor será um dos principais critérios pelos quais seremos julgados. Quando ouvimos “rico” pensamos em empresários e banqueiros com limusine e apartamento de cobertura. Na verdade, se você está lendo esta reflexão num computador, é bem provável que, comparado ao resto do mundo, você é rico.

Cerca de um sexto da humanidade, 1 bilhão e 100 milhões de pessoas, sobrevivem com menos de um dólar por dia. A figura do camelo e do fundo de uma agulha, apesar da persistente lenda teológica, não se refere a um portão estreito na muralha de Jerusalém.

De fato Jesus quis dizer o que a figura sugere – é praticamente impossível um rico entrar no Reino de Deus. O propósito do Senhor é justamente de deixar os ricos (inclusive nós) desconfortáveis. O conforto que a riqueza traz, mesmo um pouco de riqueza, é um entorpecente para a alma.

Precisamos acordar e olhar, não para quem mora na cobertura, mas para quem mora no barraco. Ambos estão longe de nós. Nossa tendência é olhar para cima e pensar quão pouco temos, quando devíamos olhar para baixo e ver quanto temos a mais que nossos irmãos pobres, os outros filhos de Deus.

Quem está acima de nós na escala econômica pode parecer distante, mas, quem está em baixo, está mais distante ainda. De acordo com Jesus, o olhar para baixo mostrará algo importante sobre quão próximos ou quão longe estamos do Reino de Deus. Será que estamos olhando na direção certa? Será que estamos vendo o que Jesus vê?

Não foi em uma única ocasião que o Senhor Jesus Cristo teceu críticas ao comportamento de homens ricos, antes encontramos notáveis paralelos em Seu Evangelho, como por exemplo, nesta espetacular passagem em Lucas 12:

"Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância.

E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens.

Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus." Lucas 12:15-21

Uma análise deste trecho bíblico nos pode fazer chegar bem próximos das razões pelas quais poucos ricos entrarão no Reino de Deus, segundo o Evangelho.

Vejamos que na alegria e nas prioridades do homem rico da parábola acima muitos planos havia, porém nada que dissesse respeito a Deus. Isto sem falar no pecado de se confiar em riquezas deixando de pôr a confiança n‘Aquele que tem em sua mão a autoridade sobre as nossas almas e sobre toda a existência.

"Por que hei de eu temer nos dias da tribulação, quando me salteia a iniqüidade dos que me perseguem, dos que confiam nos seus bens e na sua muita riqueza se gloriam?" Salmos 49:5,6

Confiar nas riquezas ao invés de confiar em Deus é uma atitude de incredulidade, de covardia e de rebelião. A História está mais do que repleta de exemplos de homens e de mulheres cujo fim foi trágico e sobremaneira triste, a despeito das riquezas que possuíam.

"Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.

Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.

Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.

Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos."( Lc 16:19-25)

A arrogância e a soberba! São esses os principais motivos de os ricos dificilmente entrarem no Reino de Deus.

Vemos no comportamento do rico mencionado pelo Senhor Jesus uma total ausência e falta de misericórdia para com os mais pobres e para com o sofrimento alheio. Este trecho bíblico mostra que Lázaro desejava se alimentar das migalhas que caíam da mesa do rico.

E a Bíblia registra "desejava", pois Lázaro não chegava a se alimentar das sobras da mesa daquele homem arrogante, apenas desejava. Até mesmo os cães que lhe lambiam as feridas tinham um comportamento mais adequado diante do estado de Lázaro, mesmo sem possuírem entendimento. Isto também foi registrado a fim de que possamos ver a monstruosidade do comportamento daquele rico arrogante.
E sua soberba e excessivo amor próprio, em oposição à misericórdia, nos é revelada por Deus ao tomarmos conhecimento de que aquele homem, cujo nome deliberadamente nem sequer é mencionado, "se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente."

Se traçarmos um paralelo entre os seguintes trechos bíblicos poderemos entender a questão em muito maior profundidade: Lc cap.12,18; 1 Tm 6 e Tg 2:

"Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais?" (Tg 2.6)

Deus concedeu, e concede, riquezas a quem Ele deseja, o que inclui homens de Deus do passado e do presente, como Abraão, Isaque, Jacó, Jó, Noé, Salomão, Davi, José de Arimatéia e tantos outros. O que Deus abomina, quer seja nos ricos ou nos pobres, é a arrogância, a altivez de espírito, a soberba e a perversidade, marca registrada na história de muitos homens e mulheres cujo quinhão é desta vida.

E a despeito de haver muitos pobres arrogantes e alguns ricos humildes de espírito, é verdade que os traços da arrogância, da agressividade e da perversidade são muito mais facilmente encontrados entre os que possuem riquezas. Basta olharmos à nossa volta.

A maneira como nós encaramos os pobres e os necessitados ao nosso redor será um dos principais critérios pelos quais seremos julgados. Quando ouvimos “rico” pensamos em empresários e banqueiros com limusine e apartamento de cobertura. Na verdade, se você está lendo esta reflexão num computador, é bem provável que, comparado ao resto do mundo, você é rico.

Precisamos acordar e olhar, não para quem mora na cobertura, mas para quem mora no barraco. Ambos estão longe de nós.

Nossa tendência é olhar para cima e pensar quão pouco temos, quando devíamos olhar para baixo e ver quanto temos a mais que nossos irmãos pobres, os outros filhos de Deus.

Quem está acima de nós na escala econômica pode parecer distante, mas, quem está em baixo, está mais distante ainda.

De acordo com Jesus, o olhar para baixo mostrará algo importante sobre quão próximos ou quão longe estamos do Reino de Deus. Será que estamos olhando na direção certa? Será que estamos vendo o que Jesus vê?

Ainda que não seja impossível, é difícil que os ricos entrem no Reino de Deus. A Bíblia diz em Marcos 10:23-25 “Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! E os discípulos se maravilharam destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é [para os que confiam nas riquezas] entrar no reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.” O amor ao dinheiro é a raiz de muitos males.

A Bíblia diz em 1 Timóteo 6:10 “Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”

O contentamento não depende da quantidade de dinheiro ou possesões materiais.

A Bíblia diz em Filipenses 4:12-13 “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”

Onde investimos o nosso dinheiro, aí estará o nosso coração. A Bíblia diz em Mateus 6:21 “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

Ainda hoje existe a maldição hereditária?

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com



Esse é um assunto muito polêmico, que tem ocupado espaço em revistas, livros e jornais, bem como tem sido tema de palestras em muitos seminários, principalmente nos que falam de "batalha espiritual". A fim de que haja um melhor entendimento sobre o tema, resolvemos estudá-lo na forma de perguntas e respostas.

Deus propõe a respeito da Bíblia uma revelação progressiva Dele mesmo. Ele começa se revelando no Éden e aos poucos vai completando sua revelação, até chegar a Cristo que é o ápice da revelação de Deus.

Além de Cristo não há revelação. Dentre as dificuldades de compreensão desta revelação progressiva, deparamo-nos com a controvertida “maldição hereditária”.

É comum nos dias atuais, a aplicação por diversas igrejas e crenças deste suposto método de libertação. O pensamento é que os pecados dos ancestrais estão sobre as futuras gerações e seria necessário, portanto, a quebra destas maldições hereditárias. O texto base para apologia deste pensamento encontra-se na Torá.

Analisemos os textos abaixo e à luz da hermenêutica diacrônica vamos entender este assunto.

(Êx 20.5-6) (5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. 6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos).

(Êx 34:6-7) (V. 6) Tendo o Senhor passado perante Moisés, proclamou: Jeová, Jeová, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; 7 que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração).

(Nm 14:18) (V.18 )O Senhor é tardio em irar-se, e grande em misericórdia; perdoa a iniqüidade e a transgressão; ao culpado não tem por inocente, mas visita a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração).

Deuteronômio 5:9-10 (9 não te encurvarão diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam 10 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos).

Observe bem estes textos, em todos eles Deus declara que visita a iniqüidade dos pais nos filhos. Em Ex. 20:5-6 e Dt. 5:9-10, Deus declara que esta maldição é para aqueles que o “odeiam”. Em Ex. 34:6-7 e Nm. 14:18, Deus declara a sua misericórdia e que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado.

O nosso Deus não mudou, a misericórdia do Deus do NT é a mesma do AT. Havendo arrependimento no coração do homem, Deus libera o perdão, liberando o perdão, tudo está cancelado… Na verdade, sempre foi assim.

Antes de continuarmos na progressão da revelação sobre este assunto, o que chamo de hermenêutica diacrônica, vamos refletir sobre duas questões inseridas nestes textos. A primeira é o fato do decreto de Deus estar diretamente e especificamente ligado na iniqüidade da idolatria.

O segundo é a descrição precisa “daqueles que me odeiam”. Certamente o povo de Deus do tempo da Torá, não compreendeu estes adendos de Deus ao decreto e para resolver este problema de entendimento ele esclarece o assunto revelando a interpretação mais precisa como segue: Dt. 24.16 Não se farão morrer os pais pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada qual morrerá pelo seu próprio pecado.

O livro de Deuteronômio não é apenas a repetição da Lei como muitos afirmam, este livro cuida de interpretar os quatro primeiros livros da Torá com mais exatidão, é o próprio Deus lançando luz na revelação.

Por que Deus escreveria outro livro repetindo as mesmas coisas? Deuteronômio é o intérprete da Torá. O texto é claro, é direto, é esclarecedor, no entanto, o povo daquela época ainda não absorveu o entendimento da revelação que já progrediu. Tudo bem, Deus entende a estrutura frágil do homem e esclarece mais uma vez.

(Jr 31:29-34) (V.29 Naqueles dias não dirão mais: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram.

(V.30) Pelo contrário, cada um morrerá pela sua própria iniqüidade; de todo homem que comer uvas verdes, é que os dentes se embotarão.

(V.31) Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá, 32 não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para tirá-los da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.

(V. 33) Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

(V.34) E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados.

Como é possível observar Deus anuncia o renovo do seu decreto, Deus esclarece agora com detalhes completos a sua revelação da Lei, Ele termina dizendo: “não me lembrarei mais dos seus pecados”. Ora, sem pecado, não há maldição. Será que podemos agora descansar do nosso estudo? Parece que não, o povo ainda encontrou uma dificuldade para entender, mas, o nosso Deus é muito paciente e bondoso e cheio de misericórdia, depois de um tempo, Ele esclarece mais uma vez.

(Ez 18:1-4) (1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 2 Que quereis vós dizer, citando na terra de Israel este provérbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? 3 Vivo eu, diz e Senhor Deus, não se vos permite mais usar deste provérbio em Israel. 4 Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá).

O povo de Deus já havia criado um provérbio popular para esta situação bíblica, comparando o pecado dos pais a uvas verdes. Deus ordena que cesse imediatamente e para sempre este provérbio, nada mais justo, afinal, este provérbio não nasceu de Deus.

Na revelação progressiva de Deus ao homem, Deus estabelece uma progressão na Lei, Ele esclarece sistematicamente que somente o pecador morrerá a maldição de pai para filho foi cancelada em toda e qualquer possibilidade. Bom, encerramos o assunto no AT e certamente o povo de Deus entendeu, concorda? Vamos conferir se fato assim ocorre num episódio do NT.

(Jo 9.1-2) (1 E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. 2 Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?).

Talvez, você esteja pensando: Não é possível que este povo depois de todos estes esclarecimentos bíblicos não tenham ainda entendido este assunto. Caro leitor, deixo-lhes uma pergunta: E hoje? Finalmente a criação entendeu a revelação do Criador? Tudo nos leva a crer que não. Infelizmente a falta de entendimento na revelação de Deus sobre este assunto ainda é grande, vamos esclarecer algumas situações.

O reflexo da conduta dos pais nos filhos é um dos equívocos compartilhado por muitos líderes religiosos.

Os pais oferecem uma base de educação aos seus filhos, que em muitos casos, não seguem um padrão moral aceitável, e, os filhos convivendo com tal ensinamento, crescem na prática de certos conceitos, não obstante ensinados por seus pais, o que para eles torna-se totalmente normal.

Em tais casos não há um problema de maldição hereditária, mas de sociabilização familiar, onde o proibido torna-se status. Basta que alguém conviva ao lado de pessoas que usem de torpeza, para que em pouco tempo esteja no mesmo mau hábito.

A sociedade influencia o indivíduo e de certa forma o molda. A Bíblia já alerta: “Não vos enganeis, as más conversações corrompem os bons costumes.” (1 Co 15:33).
A confusão sobre os problemas genéticos também são enormes, muitas vezes o pai tem um problema e o filho geneticamente também o herda.

Pronto, a conclusão do desfecho será: “Maldição hereditária”. Problemas genéticos não são maldições, a impropriedade teológica dos eisegéticos descolore a hermenêutica, fere a exegese e leva ao tropeço os pequeninos. Cristo levou sobre si as maldições, o homem com Cristo está liberto e não há mais condenação sobre ele, as coisas antes de Cristo ficaram para trás, o tempo da ignorância foi perdoado, nada poderá separar o homem do amor de Deus, quando Deus age ninguém pode impedir, certamente maior é aquele que esta em nós e nele podemos tudo.

Devemos estar preparados para dar razão da nossa fé, não baseados em fábulas de velhas caducas, mas na santa e bendita palavra de Deus.

1. Conceitos Heréticos Sobre Maldição Hereditária

Definição de Maldição Hereditária: "A maldição é a autorização dada ao diabo por alguém que exerce autoridade sobre outrem, para causar dano à vida do amaldiçoado... A maldição é a prova mais contundente do poder que têm as palavras. Prognósticos negativos são responsáveis por desvios sensíveis no curso da vida de muitas pessoas, levando-as a viver completamente fora dos propósitos de Deus... As pragas se cumprem."

Resumindo – Essa teoria antibíblica tem a maldição como uma entidade em si mesma que precisa apenas que alguém desencadeie o processo inicial, que é um pecado cometido por uma pessoa num passado remoto ou recente; depois disso, passa a agir com total independência. Não Lega em conta a responsabilidade pessoal

A maldição, segundo a doutrina em questão, opera cegamente atingindo qualquer um ao seu alcance; vai se transmitindo indefinidamente através do tempo, até que um especialista em quebra de maldições a quebre; usa como meio receptor e transmissor um local, um objeto, uma pessoa, uma família, uma cidade, um país ; como uma energia maligna invisível, vai se espalhando [conforme os milhares de "testemunhos" baseados em experiências subjetivas e desmentidas pela Bíblia].

A maldição em certas circunstâncias parece operar por si mesma, como um mal invisível que tem personalidade própria e poder de se autodeterminar; já em outras circunstâncias parece ser uma energia maligna operacionalizada por demônios, que são chamados de "espíritos familiares".

Essa maldição tem que ser quebrada pela intervenção humana num ritual que difere de especialista para especialista.

2. Os diferentes elementos do ritual herege da quebra de maldição:

• Busca de palavras de conhecimento e de revelações extra-bíblicas para se descobrir a causa específica das maldições hereditárias. Na busca das causas da maldição, vale até entrevista com demônios.

3. Heresias Específicas da Doutrina da Maldição Hereditária

a) Antropocentrismo e o Poder Onipotente das Palavras Humanas: Anulação da soberania divina e caos na terra.

• O poder divino das palavras humanas - As palavras do Evangelho da Maldição têm poder em si mesmas: São comparadas às sementes, que tem dentro de si mesmas o poder para germinar. – "As palavras são como sementes que, caindo em solo próprio, achando as condições favoráveis, germinam, crescem, frutificam..." "Nossas palavras podem alimentar ou anular a ação de Satanás." "Convidei-a para orarmos juntos. Pedimos a Deus a solução dos conflitos emocionais e depois, de comum acordo, quebramos e anulamos a maldição das palavras de zombaria.

• Incoerência – Pedem a Deus a solução do problema e depois como se fossem oniscientes e onipotentes decretam a solução desse mesmo problema.

• Humanismo Mal Disfarçado: O homem é que coloca maldições mediante suas palavras de praga e outro homem, mediante palavras de oração a Deus e repreensão do diabo, quebra essas maldições. Deus entra apenas como ator coadjuvante, com um papel secundário e quase dispensável.

b) Deus Depende das Palavras Humanas Para Agir?
• Um Deus dependente do homem – Este é o Evangelho da Confissão Positiva e do Evangelho da Maldição – "Palavras produzem bênção... [ou] maldição... Palavras negativas... dão lugar a opressão demoníaca...
Uma caricatura do Deus da Bíblia – Essa afirmativa deixa Deus dependente das palavras humanas para liberar seu poder. É quase como se Deus precisasse de autorização humana para agir.

Esse não é o Deus da Bíblia, é, sim, uma grotesca caricatura do Deus da Bíblia. De fato, um Deus destronado pelo homem, que proclama as suas pretensões à divindade quando imagina que suas palavras podem fazer tudo acontecer.

Arrependimento, e não quebra de maldição – Em vez de ficar procurando um bode expiatório no passado para lançar a culpa do pecador, deve-se seguir o processo bíblico de levar o pecador a assumir pessoalmente toda a culpa por seu comportamento pecaminoso, iniciando assim um processo genuíno de arrependimento e restauração.

c) O pacto com o diabo à revelia do consentimento da pessoa. Essa doutrina coloca o diabo como centro de todos os problemas humanos. Podemos fazer um pacto com o diabo entregando outra pessoa a ele? Isso sem que aquele que fez o pacto e o que é entregue saber ou fazer isso conscientemente?

d) A Palavra de Deus versus as Palavras do Homem. As palavras humanas têm poder em si mesmas para realizar aquilo que dizem? A resposta é não. As palavras que têm poder em si mesmas são as palavras de Deus, escritas na Bíblia.

Quanto poder têm as palavras humanas? Somente o poder que Deus queira lhes dar conforme o Seu propósito. A palavra humana que tem poder é aquela que é falada em nome de Deus, como no caso dos profetas bíblicos, ou dos pregadores da Palavra escrita na Bíblia.

"Assim veio a Palavra do Senhor por intermédio do profeta Jeú, filho de Hanani, contra Baasa e contra a sua descendência." 1 Re 16.7 - "disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade." 1 Re 17.24
A palavra que não volta vazia sem cumprir o seu propósito é a palavra de Deus e não a palavra dos homens: "assim será a palavra que sair da minha boca: Não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei." Is 55.11.

O poder e efeito das palavras do homem são como a flor que murcha, mas a palavra de Deus é diferente: "seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente." Is 40.8. Portanto, não é a palavra dos homens que devemos temer, mas a Palavra de Deus.

Quanto poder tem a "Palavra de Fé" ou pronunciado com fé, conforme Mc 11.21-24? – O que é de errado com a "confissão positiva"?

"Então, Pedro, lembrando-se, falou: Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou. Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em Deus; porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz assim será com ele. Por isso, digo-vos que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco."

Os defensores da Confissão Positiva interpretam mal esse texto, como se Deus estivesse dando total soberania e poder irrestrito às palavras do homem (poder para conseguir qualquer coisa, bastando para isso pronunciar, declarar ou confessar o que se quer], e a chave dessa soberania seria a fé. Mas o que seria essa fé em Mc 11.21-24? É fé centralizada em Deus: "Tende fé em Deus." (v. 22); é fé que não carece de sinais visíveis (Jo 20.29; 2 Co 5.7).

O que essa fé não é: não é fé na fé – ou seja, como se a fé fosse algo em que se deva confiar. Não se deve confiar no poder da fé, mas na pessoa de Deus (Mc 11.22); não é fé no homem – "Maldito o homem que confia no homem." – isso é confiar em si mesmo. (Jr 17.5); não é fé que funciona independentemente da vontade de Deus – "E esta é a confiança que temos para com ele: que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade ele nos ouve." 1 Jo 5.14.

4. O CASO JUKES-EDWARDS.

A. Da família de JUKES, o ateu, foram pesquisados 560 dos seus descendentes: Desses, 310 morreram em extrema pobreza; 150 tornaram -se criminosos, inclusive 7 assassinos; 100 descendentes foram beberrões; mais da metade das mulheres se prostituiu. Segundo cálculos, os descendentes de Jukes custaram ao Estado, com suas vidas desregradas, Um milhão e duzentos e cinqüenta mil dólares.

B. Quanto à família de Jonathan Edwards, cristão praticante, com sua família, foram pesquisados 1394 dos seus descendentes, sendo constatado o seguinte: 295 receberam diplomas universitários, sendo que 23 chegaram a ser reitores de universidades; 65 foram professores universitários; 3 senadores dos Estados unidos; 3 governadores estaduais, e outros, ministros enviados a nações estrangeiras; 130 foram juízes, 100, advogados, sendo um reitor de uma faculdade de Direito, 56 médicos, sendo um reitor da faculdade de medicina; 75 oficiais na carreira militar; 100 missionários e pregadores famosos, bem como autores destacados; cerca de 80 desempenharam alguma função pública;3 foram prefeitos de grandes cidades; um foi superintendente do Tesouro norte-americano; um deles foi vice-presidente dos estados Unidos.

5 . REFLETINDO SOBRE O PROBLEMA

5.1. A VISITAÇÃO DA MALDADE dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração por parte de Deus, é destinada aos que aborrecem a Deus e não a seus filhos. Com efeito, no versículo 5 de Dt 20, está escrito: "...Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. No versículo 6, de Dst 20, lemos "E faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos".

5.2. NUMA PRIMEIRA OBSERVAÇÃO

Com base nos textos citados, vemos que eles estão inseridos no contexto dos versículos 01 a 05, abrangendo o I e II. Mandamentos da Lei de Moisés, ditada por Deus. O primeiro mandamento, refere-se a não ter outros deuses além do Senhor; o segundo, diz que o seu povo não deve fazer imagem de escultura, não se encurvar a elas nem lhes servir, pois o Senhor visita a maldade dos descendentes dos que transgridem esse mandamento.

5.3. OS NASCIDOS DE NOVO

Os filhos de Deus, salvos pelo sangue de Jesus, já estão livres da maldição da Lei. Em Gl 3.13, lemos: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós: porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro". Esse texto deixa claro que com a morte de Cristo, os que o aceitam ficam livres da maldição que era prevista para aqueles que viviam no pecado, mas o aceitaram como salvador.

Outro texto interessante é o de 2 Co 5.17, que diz: "Eis que se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". As coisas velhas já passaram, graça a Deus. Que coisas velhas eram essas? Sem dúvida são as coisas herdadas do passado, do velho homem, da velha vida, coisas herdadas da família sem Deus: os maus hábitos, os maus costumes, a idolatria (que é a causa principal da maldição, conf. Ex 20.5), as feitiçarias.

Nada disso pode atingir mais o crente fiel, pois ele está guardado debaixo da proteção de Deus, cf. O Sl 9.1-7. "Não temerás espanto noturno nem seta que voe de dia, nem mortandade que assole ao meio dia; ..mil cairão ao teu lado, dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido.."

Outro texto para análise é o de Ne 13.2, que diz que Balaão saiu para amaldiçoar o povo de Israel, mas "...o nosso Deus converteu a maldição em bênção". Jo 5.24, lemos que a salvação de Cristo é tão grande, que abrange toda a existência, no passado, no presente e no futuro, se perseverarmos até o fim. No presente: quem crê, TEM a vida eterna; No futuro: "não entrará mais em condenação" No passado: "Já passou da morte para a vida"

5.4. DEUS É O AGENTE DA MALDIÇÃO SOBRE OS QUE O ABORRECEM.

Outro aspecto a se anotar é o seguinte: Em Ex 20.5 e em textos semelhantes, vemos que Deus é o sujeito da visitação da maldade ou da maldição sobre os que lhe desobedecem. Neste caso, perguntamos: Como Deus vai amaldiçoar a descendência daqueles que já aceitaram a Cristo como salvador? Isso não condiz com o caráter de Deus, revelado nas Escrituras.

Ele não pode se contradisser, nem anular sua própria palavra. Se tomarmos com base Dt. 28, vemos, desde o v. 1 até o 14, as bênçãos previstas por Deus para que lhe obedecem. Ora, perguntamos, como podem tais bênçãos ocorrer, se, ao mesmo tempo, por causa de pecados dos antepassados, a maldição persistir sobre a família dos servos de Deus? Parece-nos que existe uma contradição e um equívoco sobre os que ensinam sobre a maldição hereditária no que concerne aos crentes em Jesus.

5 . COMO ENTENDER, ENTÃO, CASOS DE DOENÇAS QUE PASSAM DE GERAÇÃO A GERAÇÃO E DE PERTURBAÇÕES MALIGNAS SOBRE FAMÍLIAS DE CRENTES SINCEROS E FIEIS?

Na verdade, há casos em que famílias de crentes em Jesus, formadas por pessoas dedicadas e sinceras, que sofrem problemas os mais diversos, em termos de saúde, e adversidades financeiras e até de perturbações por parte do maligno. Segundo entendemos, as conseqüências do pecado de um pai podem passar para os seus descendentes.

A. Nos descrentes, sim, como maldição prevista por Deus, ou como conseqüência natural do pecado sobre a descendência. Um pai alcoólatra, com sífilis, certamente vai transmitir aos seus filhos as conseqüências do pecado, mas não o pecado em si. Um pai ou uma mãe aidética passa a enfermidade para o filho no ventre.

Esse é um ponto importante: o que se transmite, hereditariamente, são os efeitos do pecado e não o pecado, pois este, segundo a Bíblia, não é hereditário. É de responsabilidade pessoal (Ver Ez 18). A Bíblia diz em Dt 24.16: "Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais: cada qual morrerá pelo seu pecado".

Vemos aí a justiça de Deus, não permitindo que os filhos, sem culpa, herdem as maldades dos pais, em termos espirituais, a ponto de morrerem por causa de seus antepassados.

A responsabilidade moral e espiritual é individual perante Deus. Em Ezequiel , Cap 18, 20-22: "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.

Mas se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer juízo e justiça, certamente viverá; não morrerá. De todas suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá".

Com isso, vemos que o pecado não passa de pai para filho. O que pode passar são os efeitos genéticos e também a influência moral dos pais sobre os filhos; estes tendem a seguir os exemplos bons ou maus de seus pais.

B. Nos crentes em Jesus, como conseqüência natural, genética e que pode ser curadas por Deus. Não tem sentido Deus, que é justo, continuar a amaldiçoar a família de alguém que aceitou a Jesus, sendo nova criatura, para quem "as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". De igual modo, mesmo sem ser maldição de Deus, os efeitos do pecado podem ser transmitidos de pais não-crentes para os filhos crentes em Jesus.

Nunca, porém, a maldição, pois quem está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram. Eis que tudo se fez novo. Em Rm 8.1, lemos: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito". Assim, não mais condenação ou maldição para os que estão em Cristo Jesus.

Em Rm 8.33-39, lemos que o crente pode passar por situações as mais adversas, tais como por tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, mas, diz Paulo: "Em todas essas coisas somos mais do que vencedores , por aquele que nos amou" . Ora, em todas essas coisas, até passando por fome, nudez (que não é nenhuma prosperidade), até nisto, somos mais do que vencedores e não amaldiçoados.

Nem toda doença é fruto do pecado da pessoa nem é maldição. Vemos o caso do cego de nascença, em Jo 9. "E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus". Vemos aí um caso o interessante: Nem os ancestrais pecaram, nem o homem cego. A doença ocorrera para que se manifestassem a s obras de Deus. Jesus curou o cego e seu nome foi glorificado.

C. No caso de perturbações malignas, elas têm origem na ação do Inimigo contra o crente e sua família e não como maldição de Deus sobre os descendentes. tais perturbações podem ser desfeitas pelo poder maravilhoso e na autoridade do Nome de Jesus.

No exemplo do livro, em que a fazenda dos crentes era prejudicada pela ação dos espíritos maus, originários na feitiçaria dos índios, antigos proprietários das terras, vemos que se tratavam de ações do maligno e não da maldade visitada por Deus.

Quando oraram ao Senhor, ele desfez o efeito daquelas maldades. No caso dos JUKES, sua descendência foi prejudicada pela maldade dos pais, cujos efeitos passaram para os filhos. Sem dúvida alguma, todos eles aborreceram ao Senhor, conforme está em Ex 20.5. Por isso, Deus visitou a maldade deles nas suas gerações.

É um caso bem típico de maldição familiar herdada. Se um deles houvesse aceitado a Jesus como salvador, tudo se faria novo. As coisas velhas da família seriam anuladas em sua descendência, em termos espirituais. Em termos físicos, poderiam se beneficiar da cura divina ou dos recursos médicos, colocados à disposição do homem pelo próprio Deus.

No caso dos descendentes de Jonathan Edwards, vemos que eles aceitaram a Jesus como Salvador. Como conseqüência, a influência benéfica do exemplo dos pais se fez sentir sobre os filhos, bem como a bênção e a misericórdia de Deus de geração a geração.

Cremos que a visitação da maldade por Deus, sobre a terceira e quarta geração é para os que aborrecem a Deus, e não para os nascidos de novo; para estes, Deus tem prometido fazer misericórdia a milhares de seus descendentes. A maldição não é transmitida diretamente e sim os efeitos do pecado sobre os filhos.

Se alguém aceita a Jesus, é nascido de novo, sua vida está debaixo da proteção divina, não cabendo mais nenhuma condenação ou maldição.

Que Deus nos abençoe que possamos entender as verdades espirituais à luz da Bíblia e não de especulações doutrinárias sensacionalistas e equivocadas.